domingo, 27 de julho de 2008

A AFETIVIDADE E A AUTO-ESTIMA NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA

A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica
"Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e auto-estima.
A educação, como as outras instituições, tem se baseado na desconfiança, no medo a sermos enganados pelos alunos, na cultura da defesa, da coerção externa. O desenvolvimento da auto-estima é um grande tema transversal.
Temos baseado a educação mais no controle do que no afeto, no autoritarismo do que na colaboração.
A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo. O homem contemporâneo, pela relação tão forte com os meios de comunicação e pela solidão da cidade grande, é muito sensível às formas de comunicação que enfatizam os apelos emocionais e afetivos mais do que os racionais.
“O homem da racionalidade é também o da afetividade, do mito e do delírio ( demens) . O homem do trabalho é também o do jogo ( ludens) . O empírico é também o imaginário ( imaginarius) ; o da economia é também o do consumismo ( consumans) ; o prosaico é também da poesia, do fervor, da participação, do amor, do êxtase. O amor é poesia. No ser humano, o desenvolvimento do conhecimento racional-empírico-técnico jamais anulou o conhecimento simbólico, mágico ou poético”
A educação precisa incorporar mais as dinâmicas participativas como as de auto-conhecimento (trazer assuntos próximos à vida dos alunos), as de cooperação (trabalhos de grupo, de criação grupal) e as de comunicação (como o teatro ou a produção de um vídeo). Para isso, precisamos praticar a pedagogia da compreensão contra a pedagogia da intolerância, da rigidez, a do pensamento único, da desvalorização dos menos inteligentes, dos fracos, problemáticos ou “perdedores”.
Praticar a pedagogia da inclusão. Dentro da escola muitos alunos são excluídos pelos professores e colegas. São excluídos quando exigimos de alunos com dificuldades de aceitação e de relacionamento, resultados imediatos, metas difíceis para eles no campo emocional. A falta de valorização profissional também interfere na auto-estima. Ter aulas de psicologia para auto-conhecimento e especialistas em orientação psicológica.
ANA E VALQUÍRIA

2 comentários:

Linux-Grupo 01 disse...

A auto-estima deve ser trabalhada em todos os momentos na escola, enquanto educadores e educandos, pois os laços afetivos são relevantes para a concretização da aprendizagem, como pude constatar na ferramenta hipertextual utilizada por vocês.O tema foi bem explorado.
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul

Rosimeri disse...

Devemos considerar que autoconfiança e auto-estima não são unicamente adquiridas e desenvolvidas na escola.
O professor deve trabalhar, com certeza, no desenvolvimento destas, mas não podemos deixar de estarmos atentos a atitudes "desonestas" que podem levar ao desenvolvimento de um caráter negativo. Temos, também, a obrigação, como educadores, de traçarmos uma linha clara entre o certo e o errado, o conveniente e o inconveniente, nas relações interpessoais na escola.
Ao traçarmos esta linha, até mesmo, a inclusão será mais fácil. É nas relações interpessoais que se constrói a aprendizagem.
Carmem,Noeli e Rosimeri.
E.E.E.B.Borges de Medeiros