terça-feira, 29 de julho de 2008

Atividade sobre hiperlink

HIPERTEXTO
O hipertexto é um dos paradigmas básicos em que a teia mundial se baseia. Ele é uma espécie de texto multi-dimensional em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas. Clicando com o “mouse” numa referência destas a página corrente é substituída pela página referenciada. É muito fácil formar uma idéia grosseira do que é um hipertexto: basta pensar nas edições mais modernas da Enciclopédia Britânica que se constituem de uma mistura de informações com apontadores para outros trechos da própria enciclopédia.
A invenção do conceito costuma ser atribuída a Vannevar Bush que descreve o “memex” num artigo clássico, escrito em 1945, antes mesmo do aparecimento dos primeiros computadores [6]. A seguir Doug Engelbart fez, em 1968, uma demonstração histórica numa Conferência de Computação realizando o “memex” com a utilização de um “mouse” [18, 48]. O termo “hipertexto”' foi lançado por Ted Nelson, nos anos 60 [36].
O hipertexto é muito apropriado para a representação de informações no computador por dois motivos: permite subdividir um texto em trechos coerentes e relativamente curtos, facilitando a sua organização e compreensão; permite também fácil referência a outras partes do texto ou a outros textos, totalmente independentes, muitas vezes armazenados em locais distantes. Isto cria uma característica própria de leitura da informação que, após um curto processo de adaptação, passa a ser intuitivo para o usuário, que se refere a esta leitura como “navegação”.


Assunto - Rios Brasileiros


Sempre gostei muito do assunto sobre águas, mais especificamente os rios e mais estritamente os nossos rios, do nosso país em especial. Digo em especial porque são os que nos servem a todo o dia. Dependemos diariamente das suas águas. São de vital importância, porque é de onde temos o nosso sustento para alimentação com os seus peixes, a sua água para o consumo para a higiene e assim por diante.
Sempre que se falava em rios na faculdade era um assunto fascinante para mim. Minha primeira aula para os meus colegas de faculdade foi sobre as partes de um rio. Foi uma experiência maravilhosa, jamais esquecida, eu me preparei, estudei bastante e consegui realizar meu primeiro sonho de uma aula para os colegas na época.
Quero em primeiro lugar falar sobre nosso Rio Jacuí, que abastece toda a população de nossa cidade. Sem ele seria muito diferente a vida de nosso povo por aqui. Quero dizer que é caminho para muitas pessoas, e desde antigamente já o foi, aliás, os rios sempre foram os primeiros caminhos para o homem, depois é que surgiram as estradas. É fonte de riqueza, manancial para os arrozais, inspiração para os poetas, alegria para os que curtem os esportes aquáticos, festa para os que curtem a praia, curtição para os amantes dos esportes na areia. Enfim, os rios são fascinantes.
Mas, vamos falar um pouco sobre os outros rios existentes no nosso país. Comecemos pelo maior rio do mundo em extensão e volume de água, o nosso querido e amado Rio Amazonas. Quero citar aqui uma quadrinha que aprendi com minha mãe, que aprendeu na terceira série primária, há alguns anos atrás.
“Amazonas, Amazonas
Deste o nome ao grande rio
Que o mar invade furioso
Num constante desafio”
Podemos citar também a pororoca, fenômeno curioso que acontece neste rio. As águas do mar vêm de encontro com o rio e provoca um imenso estrondo perturbando pessoas que lá estão e principalmente os animais que lá vivem.
Em se falando de rio Amazonas, quero dizer aqui que é o mais longo rio do mundo e o maior em volume de água. O mais longo, depois da descoberta de sua real nascente.
Uma pesquisa recente, realizada pelo IBGE em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com a Agência Nacional de Águas, e o Instituto Nacional Geográfico do Peru (IGN), revelou que o Amazonas tem um comprimento de 7.062 km e mais de mil afluentes, e portanto maior que o Nilo com seus 6.695 km de extensão, sendo então o mais longo rio do mundo. Sua bacia hidrográfica é a maior do mundo, com uma superfície de aproximadamente sete milhões de km2. O Amazonas é de longe o rio mais caudaloso do mundo, com um volume de água cerca de 60 vezes o do rio Nilo. Diversas fontes afirmam que a nascente do Rio Amazonas está no Nevado Mismi, monte de origem vulcânica, localizado na Cordilheira dos Andes, como mostra foto ao lado. Porém, devido às novas descobertas, os cientistas são levados a crer que sua nascente tem por origem o sul do Peru, havendo ainda uma dúvida se realmente tem origem ao sopé do Monte Mismi, ou em Apacheta, distantes cerca de 10 km entre si.
A quantidade de água doce lançada pelo rio no Atlântico é gigantesca: cerca de 190000 m3/s na estação de chuvas, ou um quinto de toda a água fluvial do planeta. Na verdade, o Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que desagua em oceanos em todo o mundo. Diz-se que a água ainda é doce mesmo a quilômetros de distância da costa, e que a salinidade do oceano é bem mais baixa que o normal 150 km mar adentro.
O Amazonas, que pode ter 50 km de largura (na região de Gurupá), é navegável por navios oceânicos de porte médio até Iquitos, a 3.500 km (2.300 milhas) do mar.



Foram necessários seis dias e cinco noites em meio a um clima inóspito, a 5,6 mil m de altitude, para que a primeira expedição científica brasileira consolidasse a localização da nascente do rio Amazonas na cordilheira de Chile, nos Andes do sul do Peru.
Os dados coletados indicam que a principal vertente começa no Nevado Mismi a partir da Quebrada (córrego) Apacheta. Entre a nascente e o oceano Atlântico, o curso d'água ganha os nomes de Lloqueta, Apurimac, Ene, Tambo, Ucayali, Solimões e Amazonas.
Segundo os pesquisadores, com esta localização o rio pode chegar a 6.850 km de extensão, embora seu comprimento possa variar ano a ano com os meandros da planície amazônica.
"Atualmente, nós do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), trabalhamos e testamos a hipótese que o curso principal formador do Amazonas é a vertente da Quebrada Apacheta. É uma especulação fundamentada", disse Oton Barros, que integra a Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe e que participou da expedição.
Os trabalhos desenvolvidos pelo pesquisador no local incluíram estudos com imagens de satélite e modelos de elevação digital do terreno gerados com radar orbital.Dificuldades - Barros destaca como principal dificuldade da missão a combinação de altitude e clima. "É quase como uma missão espacial. Ficamos sujeitos à confusão mental devido ao ar rarefeito."
Os integrantes da expedição passaram por um processo de aclimatação Na cidade de Chivay no dia 23 de maio. Dois dias depois, seguiram em veículos 4×4 até a encosta nordeste da Cordilheira de Chila, a cerca de 5 mil m de altitude, para a montagem do acampamento base 1. Durante sete dias, foram realizadas caminhadas para pontos diferentes da cabeceira do sistema.
Segundo Barros, esta foi a primeira de uma série de expedições para avaliar a vazão do curso d´água durante outros períodos do ano. "O plano é de uma nova expedição em setembro, no período de seca."
Outra possibilidade de estudo, que tem o apoio do governo peruano, é a instalação de PCD's (Plataforma de Coleta de Dados) automáticas em diversos pontos para evitar a necessidade de deslocamentos mais freqüentes à região da nascente. "Agora entendo como são tão poucos os estudos deste local, ele não é inacessível, é inabitável", disse o pesquisador do Inpe.Grupo
O grupo foi formado por pesquisadores do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ANA - Agência Nacional de Águas e representantes do IGN - Instituto Geográfico Nacional do Peru. A expedição foi organizada pela RW Cine, dos documentaristas Paula Saldanha e Roberto Werneck.
"Estivemos em 1994 na verdadeira nascente do Amazonas como jornalistas. Há 12 anos, tentamos mobilizar as instituições brasileiras para corrigir esse erro histórico. O Brasil ainda publica mapas que mostram o Amazonas nascendo no norte do Peru e ainda ensinam que é o segundo rio mais longo do mundo", disse Paula.
Polêmica - A localização da nascente, a cerca de 1 mil km no sentido sul da cabeceira do rio Marañon, faz com que o rio Amazonas supere o Nilo, com 6.695 km, também em extensão.
Esta foi a primeira expedição à nascente do Amazonas com pesquisadores brasileiros. A National Geographic Society vem realizando pesquisas desde a década de 70, além de ter promovido em 2000 uma expedição à região em conjunto com a Smithsonian Institution.
Por: Marcelo Pedroso

Atividade - Hiperlink
Cleonice Zavareze Anillo - E.E.E.F. Rio Jacuí - Cachoeira do Sul - RS

Um comentário:

Linux-Grupo 01 disse...

Trabalharmos com ferramentas hipertextuais, nos levam a um aprofundamento do texto propriamente dito através de novas visões, que podemos acrescer ao texto através dos hiperlinks.
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul