quarta-feira, 30 de julho de 2008

Atividade 2- Hipertexto

O hipertexto, sugere uma nova maneira de leitura e escrita, onde os papéis se confundem. O autor cria uma “matriz”, os quais são combinados entre si, pelo leitor, como uma leitura particular dentre as inúmeras alternativas possíveis. E ainda permite que os conhecimentos de várias pessoas possam ser misturados entre si de forma mais ágil, permitindo que qualquer pessoa possa expor seu ponto de vista.
O hipertexto, portanto, promove novas relações com o saber, permite um novo tipo de aprendizagem, coletiva, cooperativa e interativa e favorece a participação ao interagir com a não-linearidade e os vários estímulos sensoriais do ambiente.
O acesso imediato e ilimitado as informações de forma direta, a liberdade de estruturar o documento conforme desejado e o ambiente propício à exploração são algumas vantagens educacionais para a utilização do hipertexto.
(Luciane - Maurício - Sérgio)

terça-feira, 29 de julho de 2008

RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO: CONDIÇÃO PARA A AUTO_ESTIMA E A APRENDIZAGEM

Carmen- Noeli – Rosimeri

No relacionamento professor e aluno, está a raiz do envolvimento no processo do ensinar e do aprender. O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual. Ele poderá acelerar ou diminuir o ritmo do desenvolvimento. O afeto é o princípio norteador da auto-estima.
A educação não é algo estanque é um processo contínuo que sofre influências internas e externas que devem ser sempre revistas e repensadas, para que, a cada dia, a busca do saber possa tornar-se significativa na relação com o outro.
A aprendizagem não se dá somente pelo desenvolvimento do raciocínio, mas pelo vínculo, pela afetividade, pela cumplicidade entre professor-aluno. De acordo com Freire (1999, p.25), “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina a aprender”. Cabe a nós professores e alunos, juntos transformar nossas salas de aula num laboratório de aprendizagem, num ambiente prazeroso e significativo onde haja troca de saberes possibilitando, assim, transpor o espaço da mesma.
Nas escolas, o professor é aquela pessoa que necessita com urgência romper os “vícios” e hábitos adquiridos, como acomodação, queixas, insatisfação e tantos outros, buscando o encontrar-se e reencontrar-se nos seus valores, seus paradigmas de vida, de desejo e de prazer.
Nosso grande desafio enquanto professor é o de aceitar e viver as mudanças. Precisamos nos desprender do tradicional, ressignificar a nossa relação como ensinantes e aprendentes, para oportunizar aos educandos a construção do conhecimento e a formação de auto-estima elevada.
O professor como o aluno, ao se encontrarem em situação de aprendizagem, deve relacionar-se com sua afetividade, desejos e necessidades inconscientes, fraternas e frustrações, estabelecendo vínculos positivos, despertando no professor o desejo de ensinar.
É preciso o professor conhecer-se melhor, gostar-se de si, decidir ser ou não um professor com visão global, de profissional humano e não só de conhecimentos e então, ver no seu aluno, alguém dotado de capacidades e possibilidades de aprender, com suas emoções, sentimentos, frustrações e então o vínculo professor-aluno será criado pela convivência e pelo respeito mútuo.
Segundo Covey (1989.p.204), “não se pode conseguir o sucesso com outras pessoas sem pagar o preço do sucesso pessoal. O auto controle e a disciplina pessoal são à base de um relacionamento com os outros”.
O grande desafio do professor está em saber acolher e respeitar o aluno, na sua forma de ser e de se expressar, sendo capaz de estabelecer vínculos, de interagir de maneira a ajudá-lo a crescer como ser humano.

Atividade sobre hiperlink

HIPERTEXTO
O hipertexto é um dos paradigmas básicos em que a teia mundial se baseia. Ele é uma espécie de texto multi-dimensional em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas. Clicando com o “mouse” numa referência destas a página corrente é substituída pela página referenciada. É muito fácil formar uma idéia grosseira do que é um hipertexto: basta pensar nas edições mais modernas da Enciclopédia Britânica que se constituem de uma mistura de informações com apontadores para outros trechos da própria enciclopédia.
A invenção do conceito costuma ser atribuída a Vannevar Bush que descreve o “memex” num artigo clássico, escrito em 1945, antes mesmo do aparecimento dos primeiros computadores [6]. A seguir Doug Engelbart fez, em 1968, uma demonstração histórica numa Conferência de Computação realizando o “memex” com a utilização de um “mouse” [18, 48]. O termo “hipertexto”' foi lançado por Ted Nelson, nos anos 60 [36].
O hipertexto é muito apropriado para a representação de informações no computador por dois motivos: permite subdividir um texto em trechos coerentes e relativamente curtos, facilitando a sua organização e compreensão; permite também fácil referência a outras partes do texto ou a outros textos, totalmente independentes, muitas vezes armazenados em locais distantes. Isto cria uma característica própria de leitura da informação que, após um curto processo de adaptação, passa a ser intuitivo para o usuário, que se refere a esta leitura como “navegação”.


Assunto - Rios Brasileiros


Sempre gostei muito do assunto sobre águas, mais especificamente os rios e mais estritamente os nossos rios, do nosso país em especial. Digo em especial porque são os que nos servem a todo o dia. Dependemos diariamente das suas águas. São de vital importância, porque é de onde temos o nosso sustento para alimentação com os seus peixes, a sua água para o consumo para a higiene e assim por diante.
Sempre que se falava em rios na faculdade era um assunto fascinante para mim. Minha primeira aula para os meus colegas de faculdade foi sobre as partes de um rio. Foi uma experiência maravilhosa, jamais esquecida, eu me preparei, estudei bastante e consegui realizar meu primeiro sonho de uma aula para os colegas na época.
Quero em primeiro lugar falar sobre nosso Rio Jacuí, que abastece toda a população de nossa cidade. Sem ele seria muito diferente a vida de nosso povo por aqui. Quero dizer que é caminho para muitas pessoas, e desde antigamente já o foi, aliás, os rios sempre foram os primeiros caminhos para o homem, depois é que surgiram as estradas. É fonte de riqueza, manancial para os arrozais, inspiração para os poetas, alegria para os que curtem os esportes aquáticos, festa para os que curtem a praia, curtição para os amantes dos esportes na areia. Enfim, os rios são fascinantes.
Mas, vamos falar um pouco sobre os outros rios existentes no nosso país. Comecemos pelo maior rio do mundo em extensão e volume de água, o nosso querido e amado Rio Amazonas. Quero citar aqui uma quadrinha que aprendi com minha mãe, que aprendeu na terceira série primária, há alguns anos atrás.
“Amazonas, Amazonas
Deste o nome ao grande rio
Que o mar invade furioso
Num constante desafio”
Podemos citar também a pororoca, fenômeno curioso que acontece neste rio. As águas do mar vêm de encontro com o rio e provoca um imenso estrondo perturbando pessoas que lá estão e principalmente os animais que lá vivem.
Em se falando de rio Amazonas, quero dizer aqui que é o mais longo rio do mundo e o maior em volume de água. O mais longo, depois da descoberta de sua real nascente.
Uma pesquisa recente, realizada pelo IBGE em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com a Agência Nacional de Águas, e o Instituto Nacional Geográfico do Peru (IGN), revelou que o Amazonas tem um comprimento de 7.062 km e mais de mil afluentes, e portanto maior que o Nilo com seus 6.695 km de extensão, sendo então o mais longo rio do mundo. Sua bacia hidrográfica é a maior do mundo, com uma superfície de aproximadamente sete milhões de km2. O Amazonas é de longe o rio mais caudaloso do mundo, com um volume de água cerca de 60 vezes o do rio Nilo. Diversas fontes afirmam que a nascente do Rio Amazonas está no Nevado Mismi, monte de origem vulcânica, localizado na Cordilheira dos Andes, como mostra foto ao lado. Porém, devido às novas descobertas, os cientistas são levados a crer que sua nascente tem por origem o sul do Peru, havendo ainda uma dúvida se realmente tem origem ao sopé do Monte Mismi, ou em Apacheta, distantes cerca de 10 km entre si.
A quantidade de água doce lançada pelo rio no Atlântico é gigantesca: cerca de 190000 m3/s na estação de chuvas, ou um quinto de toda a água fluvial do planeta. Na verdade, o Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que desagua em oceanos em todo o mundo. Diz-se que a água ainda é doce mesmo a quilômetros de distância da costa, e que a salinidade do oceano é bem mais baixa que o normal 150 km mar adentro.
O Amazonas, que pode ter 50 km de largura (na região de Gurupá), é navegável por navios oceânicos de porte médio até Iquitos, a 3.500 km (2.300 milhas) do mar.



Foram necessários seis dias e cinco noites em meio a um clima inóspito, a 5,6 mil m de altitude, para que a primeira expedição científica brasileira consolidasse a localização da nascente do rio Amazonas na cordilheira de Chile, nos Andes do sul do Peru.
Os dados coletados indicam que a principal vertente começa no Nevado Mismi a partir da Quebrada (córrego) Apacheta. Entre a nascente e o oceano Atlântico, o curso d'água ganha os nomes de Lloqueta, Apurimac, Ene, Tambo, Ucayali, Solimões e Amazonas.
Segundo os pesquisadores, com esta localização o rio pode chegar a 6.850 km de extensão, embora seu comprimento possa variar ano a ano com os meandros da planície amazônica.
"Atualmente, nós do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), trabalhamos e testamos a hipótese que o curso principal formador do Amazonas é a vertente da Quebrada Apacheta. É uma especulação fundamentada", disse Oton Barros, que integra a Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe e que participou da expedição.
Os trabalhos desenvolvidos pelo pesquisador no local incluíram estudos com imagens de satélite e modelos de elevação digital do terreno gerados com radar orbital.Dificuldades - Barros destaca como principal dificuldade da missão a combinação de altitude e clima. "É quase como uma missão espacial. Ficamos sujeitos à confusão mental devido ao ar rarefeito."
Os integrantes da expedição passaram por um processo de aclimatação Na cidade de Chivay no dia 23 de maio. Dois dias depois, seguiram em veículos 4×4 até a encosta nordeste da Cordilheira de Chila, a cerca de 5 mil m de altitude, para a montagem do acampamento base 1. Durante sete dias, foram realizadas caminhadas para pontos diferentes da cabeceira do sistema.
Segundo Barros, esta foi a primeira de uma série de expedições para avaliar a vazão do curso d´água durante outros períodos do ano. "O plano é de uma nova expedição em setembro, no período de seca."
Outra possibilidade de estudo, que tem o apoio do governo peruano, é a instalação de PCD's (Plataforma de Coleta de Dados) automáticas em diversos pontos para evitar a necessidade de deslocamentos mais freqüentes à região da nascente. "Agora entendo como são tão poucos os estudos deste local, ele não é inacessível, é inabitável", disse o pesquisador do Inpe.Grupo
O grupo foi formado por pesquisadores do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ANA - Agência Nacional de Águas e representantes do IGN - Instituto Geográfico Nacional do Peru. A expedição foi organizada pela RW Cine, dos documentaristas Paula Saldanha e Roberto Werneck.
"Estivemos em 1994 na verdadeira nascente do Amazonas como jornalistas. Há 12 anos, tentamos mobilizar as instituições brasileiras para corrigir esse erro histórico. O Brasil ainda publica mapas que mostram o Amazonas nascendo no norte do Peru e ainda ensinam que é o segundo rio mais longo do mundo", disse Paula.
Polêmica - A localização da nascente, a cerca de 1 mil km no sentido sul da cabeceira do rio Marañon, faz com que o rio Amazonas supere o Nilo, com 6.695 km, também em extensão.
Esta foi a primeira expedição à nascente do Amazonas com pesquisadores brasileiros. A National Geographic Society vem realizando pesquisas desde a década de 70, além de ter promovido em 2000 uma expedição à região em conjunto com a Smithsonian Institution.
Por: Marcelo Pedroso

Atividade - Hiperlink
Cleonice Zavareze Anillo - E.E.E.F. Rio Jacuí - Cachoeira do Sul - RS

SUGESTÕES DE ENDEREÇOS VIRTUAIS P/ PESQUISA

Atividade à distância - Ana e Valquíria
www.vestibular1.com.br
www.igeduca.com.br
www.google.com
www.achei.com.br
www.radaruol.com.br
www.aonde.com.br
www.sabedoriadosmestres.com.br
www.portalensinado.com.br
www.wikipédia.org
www.almanaqueabril.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2008

SUGESTÕES DE ENDEREÇOS VIRTUAIS

SUGESTÕES DE ENDEREÇOS VIRTUAIS – Atividade 01/Distância

Noeli_Magale – EEEBProf. Willy Roos

www.futuro.usp.br

http://www.uol.com.br/achademia

www.educacional.com.br

www.edutecnet.com.br

www.tiogui.com.br

www.meleca.com.br/index1.htm

www.duvidacruel.com.br

www.klickeducacao.com.br

www.eduweb.com.br

http://www.ensinomedio.impa.br/materiais/index.htm

http://www.somatematica.com.br

www.matematica.br

www.portaleducacional.com.br

www.educacaopublica.rj.gov.br

www.brasilescola.com

www.giffs.hpg.ig.com.br

http://profgege.blogspot.com/2008/01/atividadesdesalfabetizacao.html

http://baudasdobraduras.blogspot.com

ENSINO E APRENDIZAGEM INOVADORA COM TECNOLOGIA

ENSINO E APRENDIZAGEM INOVADORA COM TECNOLOGIA

Vivemos numa sociedade da informação, onde todos estão reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender, a integrar o humano e o tecnológico, a integrar o individual, o grupal e o social.

As mudanças no processo educacional ocorrem lentamente, pois a escola ainda tem um grande caminho a percorrer em relação a inserção da cultura digital como prática pedagógica. A troca de saberes, de cultura, implica em uma nova forma de ler e escrever. A leitura se torna mais dinâmica através das imagens e sons, com a internet surgiram outras formas não verbais de texto, como por exemplo, os visuais e os sonoros. Essa revolução requer alunos que tenham desenvolvido o censo crítico e que possam construir o conhecimento científico.

A escrita na internet, segundo Chartier (1997), nos induz a pensar como nossa concepção de texto está sendo alterada e como tal modificação carrega desde o processo de sua criação, os vestígios dos usos e interpretações permitidos pelas formas que a precederam. Portanto, na leitura de um texto impresso, o leitor tem acesso a um todo, o qual pode ou não ser acessado de uma forma fragmentada; que, por exemplo no hipertexto esse mesmo leitor tem ao seu dispor não mais um todo fechado, mas sim possíveis caminhos de navegação e entre múltiplos textos. Nesse tipo de texto a escrita não é mais vista como um produto, mas sim como um processo de construção dinâmico e coletivo. Diminui a distância de leitor e autor e conseqüentemente do hipertexto disponibiliza que se introduzam outras linguagens que os avanços tecnológicos colocaram a nossa disposição. Porém o desenvolvimento da tecnologia digital e o uso do computador como suporte textual desencadeou um novo processo de mudança, por vezes nada confortável como é o caso da resolução atual de tela para o processo de recepção, uma vez que demanda movimentos oculares mais amplos e diminuem a velocidade de leitura. O fator brilho acentua o cansaço visual e ainda há o desconforto da posição fixa para a leitura.

Junto com esses limites o meio oferece também novos recursos que favorecem a troca de informação como as salas de bate papo, e-mails, fóruns, blogs educativos e conseqüentemente o texto passa a ser organizado em unidades menores, que podem ser acessadas de forma dinâmica e interativa através dos limites digitais.

Luís Antônio Coelho, cita Bergson como um dos primeiros autores, que falam da tecnologia como criação de capacidade cognitiva. A tecnologia, de acordo com tal autor, é como prótese que adicionamos ao nosso corpo para ampliar nossos sentidos. Os usos que ela possibilita criam novas necessidades e novas capacidades. Capacidades que permitem perceber que a escrita e a leitura trocam seus papéis constantemente, onde uma complementa a outra. Então, cabe a escola a função de formar leitores, que instigados pelo que lêem produzem sentidos, dialogam com o texto, com os intertextos, com os hipertextos e com o contexto o qual está inserido.

domingo, 27 de julho de 2008

A AFETIVIDADE E A AUTO-ESTIMA NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA

A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica
"Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e auto-estima.
A educação, como as outras instituições, tem se baseado na desconfiança, no medo a sermos enganados pelos alunos, na cultura da defesa, da coerção externa. O desenvolvimento da auto-estima é um grande tema transversal.
Temos baseado a educação mais no controle do que no afeto, no autoritarismo do que na colaboração.
A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo. O homem contemporâneo, pela relação tão forte com os meios de comunicação e pela solidão da cidade grande, é muito sensível às formas de comunicação que enfatizam os apelos emocionais e afetivos mais do que os racionais.
“O homem da racionalidade é também o da afetividade, do mito e do delírio ( demens) . O homem do trabalho é também o do jogo ( ludens) . O empírico é também o imaginário ( imaginarius) ; o da economia é também o do consumismo ( consumans) ; o prosaico é também da poesia, do fervor, da participação, do amor, do êxtase. O amor é poesia. No ser humano, o desenvolvimento do conhecimento racional-empírico-técnico jamais anulou o conhecimento simbólico, mágico ou poético”
A educação precisa incorporar mais as dinâmicas participativas como as de auto-conhecimento (trazer assuntos próximos à vida dos alunos), as de cooperação (trabalhos de grupo, de criação grupal) e as de comunicação (como o teatro ou a produção de um vídeo). Para isso, precisamos praticar a pedagogia da compreensão contra a pedagogia da intolerância, da rigidez, a do pensamento único, da desvalorização dos menos inteligentes, dos fracos, problemáticos ou “perdedores”.
Praticar a pedagogia da inclusão. Dentro da escola muitos alunos são excluídos pelos professores e colegas. São excluídos quando exigimos de alunos com dificuldades de aceitação e de relacionamento, resultados imediatos, metas difíceis para eles no campo emocional. A falta de valorização profissional também interfere na auto-estima. Ter aulas de psicologia para auto-conhecimento e especialistas em orientação psicológica.
ANA E VALQUÍRIA

quinta-feira, 24 de julho de 2008

HIPERTEXTO: O QUE É? - Ativ.2/Dist/1ªparte

Hipertexto
compilado por Helenara da Rosa, EEEF Cândida

"O hipertexto é um texto com conexões. Não é uma idéia nova. Cada vez que se escreve e se acrescenta referências, notas de rodapé, índice, implica que o leitor não precisa fazer uma leitura linear, podendo seguir o que mais gosta". (MARTÍNEZ)

"É um conjunto de nós por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos, ou parte de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que eles mesmos podem ser hipertextos. Navegar em um hipertexto significa, portanto, desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicado quanto possível, porque cada nó pode por sua vez, conter uma rede inteira." (LÉVY, 1993)

A aplicabilidade em contexto escolar dos sistemas hipertexto/hipermédia leva à construção de um novo paradigma educacional, em prol de uma nova performance de aprendizagem apresentando "contextos múltiplos, códigos múltiplos e usando diferentes perspectivas" (TERGAN, 1997)

(1) HIPERTEXTOS
Hipertexto é uma cadeia de textos interligados entre si por meio de palavras sublinhadas e coloridas que são chamadas links. Cada palavra marcada, destacada, possui um vínculo com outro documento. Ao clicar nesses links, o usuário de Internet terá acesso a outro texto, que trará maiores informações a respeito da palavra sublinhada ou colorida. O usuário pode "se movimentar" de um documento para outro desses links. Desta forma, o processo de leitura torna-se não linear. Dúvidas podem ser resolvidas no instante em que aparecem, sem a necessidade de procurar referências. Enfim, conforme a leitura das informações vai sendo feita, você "mergulha" nas informações relacionadas. O autor de hipertextos Michael Joyce divide os hipertextos em dois tipos: Hipertextos Exploratórios e Hipertextos Criadores. Os Hipertextos Exploratórios oferecem recursos de navegação que ajudam ao usuário a localizar e a coletar informação "facilitando a exploração do espaço informacional." Apesar do usuário/leitor construir a sua própria leitura escolhendo qual fonte de informação utilizar, ele permanece no que John Mac Daid chama "audience mode", ou seja, os caminhos que o leitor usa são explicitamente determinados pelo autor e o leitor não pode criar novos links ou novos caminhos através de textos já lidos. Já nos Hipertextos Criadores, o leitor/usuário pode escolher ativamente os links que formam o seu texto (ao invés de simplesmente seguir links pré-determinados) criando assim, novos hipertextos. Os Hipertextos Criadores necessitam que o leitor interfira ativamente criando, mudando, produzindo novas versões de caminhos, vínculos, agindo não só na construção do seu hipertexto como influenciando o processo de formação da estrutura do Hipertexto que ainda não existe. Segundo Douglas Eyman, os Hipertextos Criadores são um bom exemplo das teorias contemporâneas do Pós-Estruturalismo Literário promovido por teóricos como Julia Kristeva, Roland Barthes, Michael Foucault, and Mikail Bakhtin. (Texto de André Mendes)

(2) Hipertexto
Você pode não ter a mais remota idéia do que quer dizer Hipertexto, mas, se navega na internet, certamente já se deparou com milhares de exemplos. Tente se lembrar de um texto que tenha lido on-line. Lembra de umas palavrinhas sublinhadas que se fossem clicadas levariam a uma nova página? Pois é. Esse é o Hipertexto e as palavrinhas sublinhadas são chamadas de links ou hiperlinks O termo Hipertexto surgiu com o designer de softwares Ted Nelson, para definir uma escrita não seqüencial, que possibilita ao leitor diversos caminhos para ler um mesmo texto eletrônico. Alguns afirmam que o hipertexto veio muito antes do primeiro computador. Afinal notas de rodapé ou anotações anexas de esclarecimento em livros antigos já permitiam uma leitura não linear. As anotações de Leonardo Da Vinci, por exemplo, eram repletas de referências que levavam a outras notas. Em 1945, o matemático Vannevar Bush em seu artigo "As We May Think", registrava a preocupação em armazenar e organizar dados para permitir que outros pudessem acessar várias fontes de informação de uma forma rápida e prática.
O Hipertexto tornou-se mas popular nos meios eletrônicos em 1987, quando a Apple distribuía em seus computadores Macintosh o Software Hypercard que permitia a criação de links entre fichas contendo textos ou imagens Texto condensado da revista Super interessante - Edição especial "Educação Digital" - Abril 2001


(3) HIPERTEXTO/HIPERMÉDIA E AUTONOMIA NO ENSINO
O acesso a fontes de informação infinitamente aumentada trará mutações fundamentais e pesará na estrutura social modificando as modalidades de apropriação do conhecimento. Segundo Lennon e Hermann (1994), a aprendizagem assistida por computador 'é um mero início', pois acreditam que "as técnicas de ensino irão mudar muito mais radicalmente e muito mais nos próximos dez anos" (p.5).

Tais predições abalam os papéis de pai e de docente, na medida que o conhecimento irá perder o conforto de uma tradição. Por um lado, os pais “querem absolutamente que os miúdos aprendam a mesma coisa que eles trinta anos antes". (Nora, 1995, p.33); por outro, os professores resistem à necessidade de permanente atualização do sistema educativo perante esta nova relação com o conhecimento.

Ao enfatizar o uso das tecnologias hipertexto/hipermédia na aquisição de saberes, e face à evolução desmedida da técnica que não nos deixa tempo de reflexão sobre a qualidade dessa mesma evolução, urge ponderar sobre a qualidade dos documentos hipertexto/hipermédia pois "alguns hipermédia são um autêntico insulto à inteligência do utilizador" (Castellary, 1997, p.8).

Perspectivando o futuro do hipertexto como uma tecnologia educativa, implica que haja uma ruptura com o esquema de feitura do livro, onde se destaca o autor (escritor) como principal percursor. É necessário inverter a ideia que "a maior parte dos CD-ROM são títulos de divertimento mal disfarçados em produtos educativos" (Nora, 1995, trad. s. d., p.34), que "são fabricados por programadores e a própria noção de ensino está aí totalmente ausente" (ibidem). A produção de um documento hipertexto/hipermédia com qualidade educativa desejável necessita da confluência de saberes de vários domínios, logo, o empenho de vários peritos: o professor na apresentação do conteúdo educativo a abordar, o programador para a linguagem informática, o design na criação de uma configuração estimulante, um perito em audiovisuais, porque o hipermédia tem uma linguagem audiovisual...

(4) Hipertexto: Caminhos e descaminhos do labirinto eletrônico
Maria Helena Pereira Dias (Doutorado)
Orientadora: Prof. Dra. Ana Maria Faccioli de Camargo
Fonte Financiadora: CNPq
O presente estudo tem como objetivo refletir e buscar respostas às perguntas que nos acodem ao entrar em contato com uma linguagem nascente, aquela usada na comunicação através do hipertexto, concretizada na Internet. O trabalho procurará apresentar tal linguagem que propicia uma nova forma de escrever e ler, abre caminhos para uma escritura-leitura não linear, em que cada palavra motivadora pode ser um elo ("link") para um novo texto ou imagem, para uma história sobre o mesmo assunto sob novo enfoque. Enquanto vinculado a um recurso tecnológico específico - o computador – o hipertexto nos demanda respostas a diferentes ordens de indagações: · de ordem técnica, para as quais as respostas são facilmente encontradas, posto que a informática vem sendo objeto sobre o qual se debruçam muitas pesquisas; · de ordem pedagógica, cujas respostas se relacionam à aplicabilidade e à mediação do computador para a transmissão de conteúdos educacionais e, neste sentido, há não só a preocupação como "saber usar", o adequar o meio tecnológico à escola e vice-versa, mas também com as implicações das mais variadas ordens que tal adequação invariavelmente supões; · indagações relacionadas à sua posição enquanto produto cultural que se situam no campo do "saber fazer" e questionam o hipertexto enquanto nova forma de escrita e leitura. Assim, no que tange ao hipertexto, é na confluência entre as preocupações com o "saber usar" e o "saber fazer", esta última centrada nas possíveis relações com a teoria crítica contemporânea que o trabalho se situa e se concretizará.

ENDEREÇOS VIRTUAIS - SUGESTÕES - Ativ.1/Distância

SUGESTÕES DE Endereços Virtuais
Helenara da Rosa - EEEF Cândida

CAROS/AS COLEGAS: relaciono alguns sites para aprimorar o conteúdo das aulas:
www.webquest.futuro.usp.br
www.aomestrecomcarinho.com.br
www.escolainterativa.com.br
www.futuro.usp.br
www.terra.com.br/educacao
www.educarede.org.br
www.aprendervirtual.com
www.webciencia.com
www.aprendiz.com.br
www.somatematica.com.br
www.matematica.com.br


PROJETO: DINAMIZANDO O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA ... Capapcitar os professores quanto ao uso dos recursos de acessibilidade e outros programas ...
br.geocities.com/cealmirantetamandare/projeto.htm
INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL: UMA HISTÓRIA VIVIDA, ALGUMAS ...
O PRONINFE tinha por finalidade: "Desenvolver a informática educativa no Brasil, .... por um lado, possibilitassem o uso de recursos tecnológicos, ...rocha.ucpel.tche.br/RBIE/nr1-1997/mariacandida.html
Uso do Computador na Escola
Muito se tem escrito sobre a informática na escola, mas há pouco consenso entre os diversos autores e educadores sobre o valor do uso dessa tecnologia em ...www.centrorefeducacional.com.br/usandoo.html
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO - aplicações, idéias, uso da Internet
Aplicações dos recursos de informática na educação, uso da Internet, ... Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons ...www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm
O uso do Computador na Educação: a Informática Educativa
A chegada das tecnologias no ambiente escolar provoca uma mudança de paradigmas. A Informática Educativa nos oferece uma vastidão de recursos que, ...www.espacoacademico.com.br/085/85rocha.htm

O USO DA INTERNET NA ESCOLA
Sem dúvida ela trará para a escola recursos didáticos e pedagógicos e a ... dos recursos da informática para facilitar a construção do conhecimento, ...paginas.terra.com.br/educacao/josue/index%20127.htm

O uso da informática na escola: Webquest como estratégia de ...
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTMLO uso da informática na escola: Webquest como estratégia de ... sobre os princípios que norteiam a elaboração e aplicação pedagógica desse recurso da ...websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/emilio/autoria/artigos2007/6_webquest_maira_ok.pdf
A INFORMÁTICA NA ESCOLA
E , nesse sentido, a Informática na escola passa a ser parte da resposta a ... docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na ...www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm

Explorando recursos simples de informatica e audiovisuais: Uma ...
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTMLtivem os alunos, que possibilitem o uso de recursos. disponıveis nas escolas e que contribuam ..... laboratorio de informatica da escola. Tambem, foi re- ...www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/040602.pdf

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Atividade 1

Tecnologias na Educação
Não há como negar a utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação, elas são de suma importância porque caracterizam o século em que estamos vivendo, na era da democratização da informação e as tecnologias são grandes responsáveis por isso. Ignorar seria colocar a educação numa redoma e descaracterizá-la de seu principal papel, preparar o cidadão para o mundo em que vive. O que precisamos é ter consciência que elas são ferramentas, instrumentos para chegar onde se quer e não um fim em si mesmo. Assim a escola deve transformar as informações em conhecimentos. Não esquecendo de propiciar aos alunos outros tipos de desenvolvimento de habilidades, através de outras atividades que favoreçam a interação, imaginação e a criatividade, instrumentos que desenvolvam outras aprendizagens.
É importante lembrar que, a vida é um eterno alfabetizar-se, portanto não existe uma idade cronológica adequada para podermos receber determinada informação, nossos conceitos são formados pelas experiências que vivenciamos. Sendo assim, o bom senso do facilitador da aprendizagem, na escolha das informações e tecnologias a serem usadas na escola é o melhor caminho . A mídia não tem obrigação de educar, e que sua eficácia está na utilização das suas várias linguagens.
Precisamos nos dar conta que não existe aprendizagem somente na escola e que não precisamos estar no mesmo físico para aprendermos.
Escola Liberato

domingo, 20 de julho de 2008

A informática na educação

A informática na educação
Cleonice Zavareze Anillo

A História da Informática na Educação no Brasil data de mais de 20 anos. Nasceu no início dos anos 70 a partir de experiências na UFRJ, UFRGS e UNICAMP. Nos anos 80 se estabeleceu através de diversas atividades que permitiram que essa área hoje tenha uma identidade própria, raízes sólidas e relativa maturidade. Apesar dos fortes apelos da mídia e das qualidades inerentes ao computador, a sua disseminação nas escolas está hoje muito aquém do que se anunciava e se desejava. A Informática na Educação ainda não impregnou as idéias dos educadores e, por isto, não está consolidada no nosso sistema educacional.
Porque será que a informática na educação não abriu muito o leque. Porque não teve uma disseminação como se desejava ou sonhava? Será que o poder público não deu muita importância a tecnologia? Não houve interesse por parte dos professores? Não há verbas para tanto? Sempre restam no ar muitos questionamentos acerca disto. Vamos pensar que cada um destes quesitos pesa um pouco. Temos de admitir que o interesse é pouco, as verbas menos ainda e o poder público apenas quer resultado? Ou será ainda pouca vontade por parte de qualquer cidadão?
Diante desse quadro, a pergunta que se faz é: "por que essa proliferação não aconteceu"? Talvez a resposta mais óbvia seja: "faltou vontade política dos dirigentes", projetos mais consistentes e corajosos e, conseqüentemente, verbas. Mas a resposta não é tão simples. Sim, a resposta é de quem? Dos governantes? Dos professores? Dos empresários? Continuamos a nos perguntar...
Ficarmos discutindo apenas a falta de recursos financeiros nos parece muito superficial. O Governo Federal começa a criar condições para a disseminação da Informática na Educação em 1997. Foi extremamente oportuna a reflexão sobre essa longa caminhada para nós que estamos no ramo hoje. Precisamos compreender como essa disseminação pode ser efetivamente mantida dentro de propostas competentes e viabilidades de projetos a serem elaborados cientificamente e pelos educadores.
O que estamos tentando defender é que, além da falta de verbas existiram outros fatores responsáveis pela escassa penetração da Informática na Educação. Um dos fatores é a preparação inadequada de professores, ou nenhuma preparação em vista dos objetivos de mudança pedagógica.
O uso do computador é para provocar mudanças ao invés de "automatizar o ensino" ou promover a alfabetização em informática como acontece em países desenvolvidos
Na França existe um programa de informática na educação que é para desenvolver a capacidade lógica e preparar o aluno para trabalhar na empresa.
Devemos pensar na possibilidade sempre maior em rever os projetos no que tange a formação de professores e pessoal qualificado para poderem levar adiante a informática na educação.
No Brasil temos avanços pedagógicos conseguidos através da informática que são quase os mesmos que em outros países.
Países como Estados Unidos e França, onde houve uma grande proliferação de computadores nas escolas e um grande avanço tecnológico, as mudanças são quase inexistentes do ponto de vista pedagógico.
“As mudanças pedagógicas são sempre apresentadas ao nível do desejo, daquilo que se espera como fruto da informática na educação. Não se encontram práticas realmente transformadoras e suficientemente enraizadas para que se possa dizer que houve transformação efetiva do processo educacional como por exemplo, uma transformação que enfatiza a criação de ambientes de aprendizagem, nos quais o aluno constrói o seu conhecimento, ao invés de o professor transmitir informação ao aluno. ”

NOVO MODELO DE APRENDER PARA PROFESSORES E ALUNOS – AMBOS A ENSINAR

“Cabe a escola forjar o novo sujeito que será capaz de participar ativa e criativamente deste processo, criticá-lo e refiná-lo. A Educação precisa se reorganizar para incluir em seu processo educativo uma pedagogia, metodologias, técnicas e recursos que permitam um novo paradigma que substitui a competição (alienante e individualizante) pela cooperação entre os sujeitos e a necessidade do físico pelo virtual”. Patrícia Alejandra Behar, 2004

É um parágrafo impactante da autora acima citada. Por tudo que estamos vivenciando com a Educação nas escolas, onde cursos, seminários, congressos, grupos de estudo se esforçam para “forjar o novo sujeito”, com o intuito e o firme propósito de espalhar, informar e multiplicar tudo o que foi discutido e concluído, em parte, nessa tentativa de reorganizar o processo educativo, é em vão.
Desnecessário dizer, que esses propósitos esbarram na burocracia e na falta de políticas públicas educacionais. Quando falamos nas tecnologias aplicadas à educação, nos deparamos, então, com os extremos: muitas vezes alunos além e professores aquém. Muitos questionamentos surgem... coloco em primeiro lugar: como “mexer” a auto-estima do profissional em educação? Somente após esse “mexer” positivo, acredito que consigamos reorganizar a pedagogia, metodologia, técnicas e recursos, fazendo com que a Educação seja participativa, canalizadora de talentos, que ora estão adormecidos – substituindo a competição.
Competição gerada pela forma de avaliar, pelo aluno que vale zero ou dez, recebendo estímulos para continuar ou desistir da raia, onde não é trabalhado o objetivo de cada aluno. Trabalhar objetivos do plano pessoal e estimular a validade do esforço para alcançá-los, foi deixado de lado, parece sem importância. Retorno à auto-estima e encontro o “x” da questão. Educadores em alto astral, alunos em alta aprendizagem.
As escolas – através de seus diretores e programas de governos – se equipam, compram equipamentos e mobiliários, criando o laboratório de informática, na tentativa do uso pedagógico do computador no aprendizado, viabilizando a construção do conhecimento. Para isso, nós ainda precisamos pesquisar como o aluno aprende os componentes curriculares pelo computador. Daí, advém à pergunta: como as pessoas aprendem hoje? Não existe resposta científica e as pesquisas continuam na busca.
Desde já, defendo a construção de mapas conceituais, uma proposta construtivista na aprendizagem, uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento de qualquer segmento.
Concluindo – desconsiderando as diversidades – onde todos estejam aptos para tornar o ambiente de aprendizagem uma verdadeira troca de informações e conhecimento surte efeito o novo modelo de aprender para professores e alunos – ambos a ensinar, onde cada um tem potencial de dar e principalmente saber receber, por parte dos professores, ambos ensinam, ambos aprendem.-
Bibliografia:
DUTRA, Ítalo Modesto. Novas Formas de Aprender, Novas formas de Avaliar
BEHAR, Patricia Alejandra. As Novas Tecnologias da Informática e das Comunicações e o Novo Modelo Educacional
RAMAL, Andrea e DECCACHE, Renato

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A TECNOLOGIA E O NOVO FAZER PEDAGÓGICO

Carmen Otilia Vivian Martins
Noeli Maria Melo Carneiro

Introdução


O presente artigo analisa e possibilita a discussão sobre o uso das TIC nas escolas. Descreve a necessidade dos gestores, professores, alunos e comunidade incluírem a tecnologia no processo pedagógico a fim de atender a nova visão da escola.


Desenvolvimento


Vivemos em uma sociedade tecnológica, em muitas situações do cotidiano a tecnologia se faz presente e necessária, interferindo no mesmo. Neste contexto, a educação, como as demais organizações, está sendo muito pressionada por mudanças, necessita reestruturar-se num processo de um ser humano universal.
A escola precisa incluir em suas reflexões e ações didáticas a consciência de seu papel em uma sociedade tecnológica. Contudo ela precisa estar atenta às novas formas de aprender, propiciadas pelas TIC, e criar novas formas de ensinar, são prescrições imprescindíveis para a escola sob pena de esta tornar-se obsoleta. A introdução da tecnologia no currículo escolar desafia pedagogicamente os gestores, não apenas quanto à formação dos alunos, mas também a dos professores.
Como diz Bastos (1998, p.1) “Os desafios situam-se na busca de novos conceitos e práticas que irão reformular as dimensões da tecnologia, do papel social do técnico inserido numa sociedade em mutação e do perfil de docentes e alunos que irão atuar num mundo tecnologicamente diferente”.
Cabe aos gestores pensarem na importância de um trabalho pedagógico em que os professores reflitam sobre sua ação escolar e efetivamente elabore e operacionalize projetos educacionais com a inserção das novas tecnologias de informação no processo educacional, buscando a ação coletiva.
O apoio da tecnologia constitui-se em expedientes de extraordinária motivação para o aprender a aprender, à medida que facilita o aprender. Cabe ao professor definir o que é motivação da aprendizagem, e o que é saber pensar. Neste sentido, e ainda segundo Bastos (1998, p.2) “a escola, qualquer que seja sua modalidade, terá de ser menos formal e mais flexível, para não apenas transmitir conhecimentos técnicos e livrescos, mas para gerar conhecimentos a partir de reflexões sobre as práticas inseridas num mundo que age e se organiza diferentemente dos esquemas tradicionais.
Esta nova sociedade exige uma nova prática educativa, mediante o uso das TIC, pode efetivamente, contribuir para a construção da qualidade no espaço escolar. O professor deixa de ser informador para ser formador.
Na realidade, é preciso assegurar aos alunos tanto acesso às informações sobre o mundo como os modos de articulá-los e organiza-los mediante um diálogo entre as várias disciplinas, de maneira contextualizada, em que todos busquem, a possibilidade de uma comunicação coletiva, de lidar com o outro e com ele partilhar as suas reflexões.
Contextualizar, segundo Kuenger (2001, p.73) significa admitir que a ação de conhecer envolva uma relação entre sujeito e objeto. Através da contextualização a transposição didática pode estimular o aluno a desenvolver uma relação ativa com o conhecimento, de modo a provocar aprendizagens significativas.
Neste contexto escolar que os gestores têm papel fundamental na criação de um ambiente de troca, uma cultura de colaboração, de rede de relações. Os gestores devem ter em mente que as novas tecnologias da comunicação e da informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam necessidades de vida e convivência que precisam ser analisados no espaço escolar. Por isto que as TIC precisam ser contempladas no PP, para que sua utilização pedagógica possa efetivar-se na ação dos professores, alunos e comunidade.
Segundo Tardif “o ofício de professor redefine-se mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender”.
A tecnologia deve ser vista como facilitadora do trabalho e motivadora dos alunos. Ela é ferramenta e o professor é o verdadeiro mediador. As novas tecnologias só terão sentido a partir de uma mudança na postura do professor e com um repensar deste sobre sua prática.
Conforme Patrick Mendelsohn “as crianças nascem em uma cultura em que se clica, e o dever dos professores é inserir-se no universo dos alunos”.
Tendo isto em vista, compete aos professores instrumentalizar-se no sentido de utilizar editores de textos e outras ferramentas da informática, para conhecer este novo mundo que as crianças trazem.
Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o coletivo, a imaginação, a representação de redes, de procedimentos e estratégias de comunicação e este também é o grande desafio dos gestores.

Algumas considerações

O grande desafio da inclusão da tecnologia é aprender a transitar neste universo centrado e infinito, aproveitando seus incalculáveis benefícios, por isto é necessário o gestor estudar novas formas de organização e transmissão de conhecimentos, e, ao mesmo tempo, terá de garantir aos professores e alunos uma imersão crítica e qualitativa no mundo informatizado.
A tecnologia pode ajudar no processo, mas quem faz verdadeiramente a qualidade acontecer são as pessoas. E o professor que trabalha com as TIC deve ser tocado pelo espírito de curiosidade, investigação e tentativa de superar seus próprios limites.
A adesão a novas tecnologias em educação bem como o trabalho por projetos devem fazer parte da formação do novo profissional brasileiro.

Referências

BASTOS, J.A.A. (org) de S.L.de A. O papel dos centros tecnológicos na formação de docentes e alunos, e, em vinculação com o setor produtivo. In:__(org). Tecnologia e interação. Curitiba, CEFET/PR, 1998.
BRITO, Gláucia da Silva, PURIFICAÇÃO, Ivonélia. Informática na Educação. FACINTER, IBPEX.
MENDELSOHN, Patrick. Suplemento de Informática de L’Hebdo, 1997.
TARDIF, Mairice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
Ministério da Educação (MEC),Secretaria de Ensino Fundamental (SEF). Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF: 1998.

Violência na escola

Quando pensamos em violência devemos ter em mente que ela, como produto de uma sociedade em crise, está presente em todos os lugares. Como profissionais da educação voltamos nossos olhos para a escola que, outrora fora tranquila e segura, e hoje se mostra palco de tragédias que abalam as pessoas em escala global.
Como leigos nos perguntamos: -Qual a causa de tanta belicosidade entre os jovens?
Qual a real função da escola no tocante a buscar conter esta violência que de sorrate se avoluma? Quais as raizes dessa violência que se manisfesta na escola, onde espera-se que se desenvolva um clima de amistosidade entre alunos e professores, uma vez que este ambiente é de formação e preparação para a vida?!!!
Não queremos parecer pessimistas, mas pensamos que a causa está primeiramente na familia desagregada, esta que deveria ser um porto seguro para o jovem em formação é inúmeras vezes um ambiente de hostilidade. O jovem tende a reproduzir o que vê. Exemplos ruins são fáceis de serem seguidos; bons, nem tanto.Não obstante tudo isso, vivemos numa sociedade que valoriza, através de uma midia desumana, o ter sobre o ser. Valores morais, bondade, ética e justiça são palavras que perderam seu real significado. Vivemos um tempo de trevas e como professores rogamos aos céus, aos governos que uma atitude de resgate seja tomada para que essa dura realidade se transforme.
Que um tempo novo recomece com mais esperança, pois sinceramente, está dificil mantê-la acesa em nós.

NOVAS TECNOLOGIAS

Vivemos na era da informação e trabalhar com tecnologias de comunicação e informação na educação, desafia-nos, provoca-nos a andar por caminhos nunca trilhados, gerando em nós encantamento , incertezas e inseguranças, pois para quem trabalha com as tecnologias na educação, não há “receita pronta”. O caminho se faz ao caminhar. As tecnologias não podem ser reduzidas a uma dimensão instrumental. É preciso considerá-las como ferramentas que ganham sentido em uma lógica global da educação, fundamentada no reconhecimento da potencialidade da pessoa humana e sua abertura para o mundo.
É preciso refletir sobre como as diversas tecnologias vêm sendo incorporadas à escola. Quantos de nós, professores, ao prepararmos nossas aulas pensamos em nos valer de recursos como fotos, jornais, filmes, retroprojetores, se para tal não tivermos sido profundamente sensibilizados e convencidos?
Na difícil tarefa de educar, é importante destacar que o professor precisa desenvolver sua capacidade de despertar a vontade de aprender àqueles que ensina e isto, só será possível se houver motivação. É essencial refletir sobre o papel da escola, fundamental no sentido de viabilizar ou impedir que a inovação, se expresse por uma forma de ensinar, facilitada com o uso das TICs e incorporando-se à cultura escolar. Por isso, é importante combater a tendência ao isolamento e fragmentação dos mais diversos segmentos da escola. É preciso criar espaço dentro e fora da sala de aula para que a aprendizagem aconteça. Tecnologias e conhecimentos integram-se para produzir novos conhecimentos que permitem compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania. Ao desenvolver projetos temáticos em estudo partem do conhecimento que ele traz de seu contexto e buscam desenvolver investigações para construir um conhecimento científico que ajude este aluno a compreender o mundo e a conviver criticamente na sociedade.
Devemos dar condições para que todos os docentes da escola participem de alguma forma em cursos de formação, principalmente na utilização e incorporação de mídias pouco utilizadas, como é o caso da informatização de conhecimentos prévios. O espaço da formação continuada deve ser criado dentro da escola pois, quando esse espaço é conquista do grupo, o resultado é positivo, e sua atitude transforma-se em auto confiança para uma docência mais tranqüila, buscando criar situações de aprendizagem mais atraentes e inovadoras do que o convencional que é o quadro e o giz.
Um abraço! Noeli_Magale

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Boa Tarde!

Estimados/as Colegas:

Já começou muito bem o nosso curso Linux, pois todos querem apre"E"nder.
Felicidades a todos.

Helenara.
Olá! Desejamos um ótimo curso a todos! Abraços, Lu e
Sérgio
Olá, desejo um bom curso a todos!

Em busca do sucesso

colegas , que saibamos cultivar a sementinha hoje plantada .Pelo que deu para sentir ela precisará de cuidado muito especial,muita luz e persistência .Que nestes momentos possamos crescer juntos buscando sempre o melhor para todos nós. Um abraço ! Noeli e Carmen , escola Borges .

Olá colegas!

"Se todos os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime... porque também o Sol ao nascer, dá um espetáculo todo especial e, no entanto, a maioria da platéia continua dormindo." Anônimo
Colegas , somando esforços temos mais chances de atingir nossos objetivos com plenitude. Abraços...Noeli_Magale

escola pedro lovato

olá pessoal, bom curso a todos!

Olá!!!!!!!!!

Olá colegas!
Desejamos um ótimo final de tarde, e até o próximo dia 21. Abraços.

Olá!

Olá!
Estamos fazendo um curso de linux!
Muito legal o curso, junto aos nossos colegas.
Abraços a todos!
Cleonice